Brasília 247 - Petroleiros de vários estados e
movimentos sociais estão acampados na Câmara dos Deputados nesta
terça-feira 4, dia em que deve ser votado o projeto de lei que muda as
regras de exploração do pré-sal, tirando a obrigatoriedade de
participação da Petrobras e abrindo o negócio a empresas estrangeiras.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos estão em
Brasília desde ontem, tentando mais uma vez impedir a aprovação do
texto. Na semana passada, o CEO da Shell, Ben van Beurden, se reuniu com
Michel Temer e anunciou investimentos da petroleira no Brasil. Em
outras palavras, agradeceu pela abertura do pré-sal (leia mais).
Em artigo para o 247,
o presidente do Clube de Engenharia e uma das maiores lideranças em
defesa do pré-sal, Pedro Celestino, aponta "gestão temerária" de Pedro
Parente à frente da estatal e critica duramente o plano anunciado pela
companhia para os próximos anos, que prevê vendas de diversos ativos.
Na semana passada, Pedro Parente desdenhou da importância do pré-sal,
cuja produção só registra recordes, para o Brasil. "Houve um certo
endeusamento do pré-sal, quando temos em outras áreas da empresa campos
excelentes, como na Bacia de Campos. Existe uma parte de investimentos
no pré-sal que traz resultados, mas a maior parte não".
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